A História do Azeite

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O uso do azeite é milenar, entretanto não se sabe com exatidão a sua origem. Ao lado da Videira, a Oliveira foi uma das primeiras árvores cultivadas há mais de 5.000 anos no Mediterrâneo Oriental e Ásia Menor. A palavra “azeite” provém do vocábulo árabe “Az-zait”, que significa sumo de azeitona. Os fenícios, sírios e armênios foram os primeiros povos a consumí-lo, cabendo aos gregos e romanos levá-lo para a Europa e o Ocidente, permanecendo por séculos restrito aos povos do mediterrâneo. No século XVI, os espanhóis introduziram o azeite no Peru, Chile e México e, no século XVIII, nos EUA.

Sua importância, ao longo dos tempos, resultou das múltiplas utilizações que lhe foram dadas na alimentação, medicina, higiene e beleza. Os Mesopotâmicos, por exemplo, untavam o corpo para se proteger do frio há mais de 5.000 anos. A primeira classificação formal data do século VII AC e era utilizado para o alívio da dor e cura de feridas, sendo muito utilizado nas guerras.

Durante o Império Romano foi muito usado para amaciar a pele e os cabelos. Foi ainda combustível para iluminação, lubrificante para as ferramentas e alfaias agrícolas, impermeabilizante para fibras têxteis e elemento essencial em ritos religiosos.
Porém, o grande destaque da utilização do azeite, além da alimentação, foi na medicina.

Na Grécia antiga, atletas já utilizavam o azeite como base para melhorar sua performance. Na época dos grandes descobrimentos, por volta do século XVI, o azeite era obrigatório nos navios, utilizado como base para o preparo de diversos medicamentos. Atualmente, diversas pesquisas comprovam os grandes benefícios que o azeite de oliva pode oferecer à saúde.

AZEITE DE OLIVA EXTRA VIRGEM AJUDA A COMBATER O MAU COLESTEROL

Novo estudo revela propriedades anti inflamatórias de azeite virgem de oliva
Investigadores do Hospital Universitário Rainha Sofia de Córdoba em Espanha, têm realizado um estudo para determinar a influência dos micronutrientes de certas gorduras sobre as doenças cardiovasculares, diabetes ou câncer, e se o seu consumo pode modificar o processo inflamatório em pessoas saudáveis.
Para este fim, eles estudaram o consumo em dietas alimentares com diferentes composições e tipos de gorduras, baseadas no azeite de oliva, frutos secos e manteiga, constataram que no caso do azeite de oliva extra virgem, este regista uma tendência descendente de índices inflamatórios em indivíduos saudáveis, enquanto que a alimentação baseada em frutos secos tem um efeito intermédio e a alimentação rica em manteigas exerce um efeito nocivo sobre a inflamação.

Fonte: Oliva Associação Brasileira de Produtores, Importadores e Comerciantes de Azeite de Oliveira.

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